Ricardo Marinelli

(Por su carácter personal, los textos fueron mantenidos en su idioma original)

Biog>

Ricardo Marinelli artista e produtor independente, transitando nessas funções entre a dança contemporânea e as artes visuais. Integra a Couve-flor minicomunidade artística mundial, comunidade de artistas independentes em Curitiba. Foi professor de Dança e Filosofia na UFPR (2005-2006), universidade pela qual é Licenciado em Educação Física (2002) e Mestre em Educação (2005). Foi, em 2004, bolsista-residente do Centro de Estudos do Movimento (CEM) da Casa Hoffmann, onde realizou a curadoria do INSIDECWB, evento integrante do Ciclo de Ações Performáticas – 2003/2004. Em meio aos trabalhos artísticos de sua autoria e direção destacam-se: Pelo a menos no país das maravilhas (2004), Eu tenho autorização da polícia para ficar pelado aqui (2004), Quase nu (2008), Família dos batráquios (2009), Infiltrações (2009, com Elisabete Finger e Neto Machado), Se ele fosse outra coisa não seria muito diferente (2010) e Não alimente os animais (2010). Com estes trabalhos participou de diversos Festivais no Brasil e no exterior, dentre os quais destaca-se: Panorama de Dança (Rio de Janeiro – 2004, 2007, 2009 e 2010), Festival de Dança de Araraquara (2005 e 2008), Festival Brasil MOVE BERLIM 2007 (Alemanha – 2007), Bienal SESC Santos de Dança (2007 e 2009), Festival Internacional de Rio Preto (2008), Festival DIÁLOGOS (Lima/Perú – 2008), Atelier Du Mond (Fort de France/Martinica – 2009), Projeto Interação e conectividade (Salvador – 2008 e 2010), Festival Horizontes Urbanos (Belo Horizonte – 2009), Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife – 2010), Festival Conexão dança Contemporânea (São Luís – 2010 e 2011), Bienal de Dança do Caribe (Havana/Cuba – 2010) e Bienal de dança de Fortaleza de Par em Par (2010). Para o desenvolvimento das proposições acima descritas contou com diversos prêmios: Prêmio FUNARTE Klauss Vianna (2006, 2008 e 2009); Caravana de circulação da FUNARTE (2005); programa Artes na Cidade FCC (2005); Bolsa produção para artes visuais – FCC (2008); Prêmio FUNARTE Conexões Artes visuais (2008) e Prêmio rede nacional Artes Visuais (2009).

Práctica Artística>

Meu trabalho como artista da dança se apresenta com diversas características recorrentes que considero as dimensões que o articulam na busca pela construção de um corpo especifico para cada uma de minhas obras. Obra de dança = corpo específico. Procuro por ambigüidades que se tornam visíveis especialmente a partir da sobreposição de informações, ações e elementos. Há, nas danças que faço, uma espécie de caos coerente que é sempre urgente. Sim, minha arte tem sempre um tom de urgência, tanto nos pontos de partida quanto nas obras finais. Outra marca de minha trajetória e de meus interesses (ainda atuais) é a obsessão que tenho por intimidades e pelo poder que elas tem de gerar cumplicidade entre artista e público. Aqui entram minhas pesquisas a respeito da nudez, sempre entendida em termos amplos e não reduzida ao ato de tirar a roupa. Isso se concretiza no que tenho chamado de auto-retrato performativo, conceito que transformei em prática cotidiana. Interessado naquilo que me move e naquilo que quero mover no mundo, continuo apostando na politicidade do corpo em ação como meu mais potente discurso.

Contacto>

couve-flor.org

youtube.com/user/ricardomarinelli

vimeo.com/user5841147

travesqueens.blogspot.com

nudezmentiracumplicidade.blogspot.com

asobrasdentrodaobra.blogspot.com

[email protected]

Image Credits:

Top: Família Dos Batráquios – Foto Alessandra Haro

Middle: Quase Nu – Foto Alessandra Haro

Bottom:Se Ele Fosse Outra Coisa Não Seria Muito Diferente – Foto Leco De Souza